quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

À rosa atrás da metade de seu olho verde



Assim mesmo
Um espelho
Um fantasminha com mãos, braços, ouvidos,
E palavras
Rosa completa
De espinhos a sabor
Acolhe e espeta
Mas quem não chamaria de rosa?
Se é rosa por prazer e pela dor?
A infinita seiva contagia
E as pétalas intocáveis protege
Tantas pétalas, incontáveis.
Como não ser mais uma?
Quando cada uma é única, especial?
Mais então seria a rosa
Seria não, é
E se tem outro nome perdoe a mim rosas
O elogio é mútuo
Pois querem, bem sei,
Ser rosa como essa rosa é rosa
Na cor e no coração

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